Os eleitores transexuais e travestis terão seu nome social impresso no título de eleitor pela primeira vez nas eleições gerais deste ano. Ao todo, 6.280 pessoas fizeram essa escolha, de acordo com as informações divulgadas hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral.
O perfil do eleitorado brasileiro foi apresentado pelo presidente do TSE, ministro Luiz Fux, na manhã dessa quarta-feira (1), durante a inauguração do Centro de Divulgação das Eleições (CDE), espaço destinado a jornalistas que acompanham as eleições.
Para Fux, a questão do nome social “mostra uma visão mais igualitária da justiça eleitoral”. O ministro também falou do crescimento do número de eleitores aptos a votar, de cerca de 3% em relação a 2014, ultrapassando 147,3 milhões de pessoas. Destes, a maioria é do sexo feminino (52,5%).
Já entre os jovens de 16 e 17 anos, cujo voto é facultativo, houve uma redução de 14,53% no número de jovens eleitores. Em 2014, esse número era de 1,6 milhões e este ano o número total é de 1,4 milhões.
Neste ano, o quantitativo de eleitores brasileiros que residem no exterior aumentou mais de 40%, chegando a 500.707 pessoas, em 110 países. De acordo com o TSE, isso “é resultado de um esforço conjunto entre a Justiça Eleitoral e o Ministério das Relações Exteriores para facilitar o cadastro”. Esses eleitores estão aptos a votar apenas para presidente da República.